Juíza pede desculpas por brincadeira contra a advocacia em sua conta no Twitter
Na última semana, a juíza de Direito Caroline Bündchen Felisbino Teixeira causou polêmica ao fazer um postagem no Twitter. A magistrada escreveu: "Medo de abrir a geladeira e encontrar advogado precisando de atendimento antes do recesso..." Após a repercussão negativa, veio a público pedir desculpa.
Logo depois da publicação de Caroline, um usuário a respondeu:
"Internalize o seguinte: quem precisa de atendimento não é o advogado, é a parte. A gente odeia despachar (até porque somos mal recebidos 99% das vezes). Infelizmente muitos juízes assinam petição do escritório do amigo para comprovar prática. Se advogassem um ano, entenderiam."
Ato contínuo, a OAB subseção Joinville emitiu uma nota de repúdio:
"A Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Joinville (OAB Joinville) repudia veementemente a publicação feita pela juíza de direito Dra. Caroline Bundchen Felisbino Teixeira no dia 15 de dezembro de 2021 em seu Twitter.
Na publicação a magistrada falta com respeito com os advogados que buscam atendimento nas varas judiciais. A publicação, ainda que fora do expediente forense, claramente extrapola os limites constitucionais de liberdade de expressão e viola o dever de urbanidade imposto pela legislação brasileira aos magistrados.
A banalização das demandas judiciais e dos profissionais que buscam atendimento é inadmissível, sobretudo, quando vinda de um servidor público cuja obrigação primordial é exatamente servir ao público."
Diante da repercussão negativa, a juíza voltou às redes sociais para fazer um pedido público de desculpas.
"A postagem, feita na noite de quarta-feira, tinha o intuito apenas de fazer uma brincadeira com o corre-corre que é para todos os profissionais do direito a última semana de trabalho antes do recesso, especialmente para aqueles que atendem e buscam atendimento."
Por fim, reafirmou seu respeito por todos os profissionais da advocacia
Fonte : Milgalhas
Ubiratan Figueiredo .'. | Advogado |
3 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.
É evidente que ela está se referindo ao desejo de finalizar o trabalho antes do recesso. Todos estavam na correria para conseguir tirar uns dias de férias. Ocorre que muita gente projetou nela as frustrações que tiveram com outros juízes, os quais, concretamente, de fato, podem ter prejudicado partes específicas. Isso tudo diz muito mais sobre as pessoas que se sentiram ofendidas do que sobre o cumprimento dos deveres funcionais da magistrada. continuar lendo
Essa turma age como se o direito fosse do profissional ela prejudica a parte continuar lendo
Nessa fala da magistrada, a principal prejudicada é a parte, não o advogado continuar lendo